sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Esteganografia

A palavra esteganografia vem do grego "escrita escondida". Representa um ramo da criptologia que trata do estudo e uso de técnicas que permitam esconder uma informação secundária dentro de uma outra informação, independente do meio onde esta esteja codificada (imagens, músicas, vídeos ou mesmo textos).

Regularmente, porém, se confunde a criptografia com a esteganografia. Enquanto a primeira oculta o significado da mensagem, a segunda oculta a existência da mensagem. Por exemplo, uma possibilidade de uso da esteganografia é a alteração do bit menos significativo de cada pixel de uma imagem colorida de forma a que ele corresponda a um bit da mensagem oculta. Esta técnica, chamada LSB (Least Significant Bit), apesar de não ser muito elaborada, pouco afeta o resultado final de visualização da imagem. No caso de se utilizar mais de um bit por pixel, se gerará um aumento do ruído na imagem, o que poderá facilitar a detecção da mensagem oculta.

Devido a sua utilidade prática, e ao contrário do que se poderia inicialmente imaginar, a esteganografia é empregada há muitos séculos. Importante mencionar as famosas tintas “invisíveis” e os micropontos utilizados por muitos anos por reis e burgueses, sendo estas consideradas algumas das técnicas de esteganografia mais antigas. Muitas outras técnicas possibilitam esconder informações, com maior ou menor sofisticação. Entretanto, evita-se a sua disseminação para minimizar as chances de que elas venham a ser utilizadas por criminosos e terroristas.

Normalmente, pela facilidade de manipulação e, simultaneamente, pela dificuldade de detecção, são utilizadas imagens como meios de transmissão destas mensagens ocultas. Todavia, como dito anteriormente, a técnica também pode ser utilizada com bastante eficácia em outros meios, como textos.

Obviamente, quando aplicada em textos, aumenta-se o risco de detecção por um leitor atento.

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