sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ode ao Mojito

Separe 10 folhas de hortelã... mas não de forma mecânica... note, repare, veja a beleza de suas ramificações, perceba a sua cor.
Lave-as gentilmente, absorvido pelos seus aromas enquanto penetram pelas suas narinas.
Coloque-as em um templo alto, quase tocando o céu.
Neste local sagrado, deslize 1 colher do mais alvo açucar, puro como os eleitos de Deus.
Despeje, sem desperdiçar uma gota, o sumo de meio e vistoso limão. Que o seu forte cheiro te traga à realidade, lembrando como a vida é fugaz.
Peça permissão ao divino e, com o mais nobre amor, macete estes ingredientes com gentileza.
Adicione gelo, o suficiente para refrescar a sua alma.
Complemente com 1 dose de água gaseificada, borbulhante, ansiosa, frenética.
Finalmente, em profundo respeito, coroe com 1 dose do mais puro e real rum.
Misture tudo com carinho.
Sorva dando total atenção aos sentidos. Olfato. Paladar. Visão.
Deixe cada gole molhar a sua garganta.
Agradeça.

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